DISFUNÇÃO ERÉTIL

Disfunção erétil é a incapacidade de obter ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória. Sua freqüência aumenta com a idade, atingindo 25 % dos homens aos 65 anos. Podem ser causadas por disturbios orgânicos (70-80%) ou psicológicos (20-30%). As principais causas orgânicas são: doenças vasculares (ex: arteriosclerose), diabetes, cirurgias pélvicas radicais, traumas da coluna, medicamentos, álcool e drogas. O fumo também pode atrapalhar o processo de ereção. As psicológicas são: ansiedade, depressão, tensão, stress, problemas no relacionamento do casal e medo de falha no ato sexual. Ambas as causas podem aparecer simultaneamente. Atualmente a investigação e o tratamento foram simplificados, mas o urologista é o especialista mais indicado para a avaliação da DE. As principais drogas orais disponiveis no mercado são o sildenafil, o vardenafil e o tadalafil. De forma geral, quase todos os pacientes podem usar estas drogas, com exceção dos cardiopatas que fazem uso de medicações à base de nitratos. Seus efeitos colaterais são leves e pouco freqüentes, sendo os mais comuns: dor de cabeça, rubor facial, náusea e congestão nasal. O tratamento hormonal só está indicado para os casos comprovados de distúrbios endocrinológicos. A injeção intracavernosa de substâncias vasoativas são utilizadas em casos específicos, principalmente naqueles que não obtiveram resposta satisfatória com as drogas orais. A prótese peniana só é utilizada atualmente em casos bem específicos, quando houve falha nas outras formas de tratamento. Existem vários tipos de próteses no mercado. Geralmente são classificadas como semi-rígidas e infláveis, ambas apresentando vantagens e desvantagens. A principal indicação para a colocação de prótese nos dias atuais é nos casos de disfunção erétil severa pós-prostatectomia radical para o tratamento de câncer de próstata.



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