INSUFICIENCIA RENAL CRÔNICA

A insuficiência renal crônica (IRC) representa a falência da função dos rins, que pode ser parcial ou total. A IRC total se caracteriza por uma taxa de filtração glomerular menor que 10 ml/min e/ou uma creatinina sérica maior que 8 mg/dl.

As formas de tratamento para IRC total são a diálise e o transplante renal. Dentre os métodos dialíticos, a hemodiálise é a forma mais empregada em todo o mundo.

O transplante renal representa a única forma de tratamento capaz de livrar o portador de IRC do tratamento dialítico. Este pode ser feito a partir de rins de doadores cadavéricos ou doadores vivos. O transplante intervivos apresenta uma maior sobrevida do rim transplantado e do paciente receptor ao longo dos anos.

A retirada do rim do doador-vivo (nefrectomia) é considerada uma cirurgia de alta complexidade, pois submete um ser humano totalmente saudável a um procedimento cirúrgico de alta complexidade em benefício de outro. Por várias décadas, este procedimento tem sido realizado através de uma incisão ampla no abdome, acarretando uma alta taxa de morbidade para o doador.

Mais recentemente, a nefrectomia tem sido feita por laparoscopia em todo o mundo e tem se mostrado eficaz em reproduzir os resultados obtidos pela técnica convencional e, além disso, têm demonstrado várias outras vantagens, como por exemplo, menor morbidade pós-operatória, menor tempo de internação hospitalar, retorno mais rápido às atividades habituais e finalmente, melhor resultado estético.


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