PÓS-VASECTOMIA

Infertilidade conjugal é definida como a falta de gestação após 12 meses de tentativas regulares (2-4 relações sexuais por semana), sem o uso de métodos contraceptivos. Todo casal infértil deve ser investigado em conjunto, por equipes multidisciplinares. As principais causas nas mulheres são: problemas na ovulação (35%), obstrução tubária (35%), endometriose (20%), outras (10%).

As causas principais nos homens são: sem causas aparentes (48,5%), sêmen alterado idiopático (26,4%), varicoceles (12,3%), infecções (6,6%), imunológicos (3,1%), outros. O fator masculino isolado ou em associação com o fator feminino, está presente em cerca de 50% dos casos.

A vasectomia é um método altamente eficaz para causar infertilidade masculina. Trata-se de procedimento simples, feito a nível ambulatorial com anestesia local. Não causa nenhuma alteração na atividade sexual do homem, apenas ocasionando um fechamento dos ductos deferentes, por onde passam os espermatozóides na hora da ejaculação.

Pacientes que foram submetidos a vasectomia e que queiram voltar a ser férteis, podem ser submetidos a dois procedimentos, dependendo basicamente da escolha pessoal de cada um. A reversão da vasectomia é um procedimento cirúrgico microscópico, onde é realizada uma recanalização dos deferentes. A punção de epidídimo é um tratamento simples, realizado com anestesia local e punção com aspiração dos espermatozóides a nível testicular. Os espermatozóides capturados são injetados no óvulo feminino e transferidos ao útero por técnicas de fertilização assistida.


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